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Leishmaniose 📝🐶

A Leishmaniose é causada por um protozoário (Leishmania infantu) e transmitida pelo vetor Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito-palha. Apenas as fêmeas infectadas desse mosquito podem transmitir esse protozoário e infectar animais e inclusive, o homem, por isso é uma zoonose, sendo endêmica em várias cidades, inclusive em Lavras. Como representado na figura, a forma promastigota da Leishmania está presente no vetor, enquanto a forma amastigota, está no animal ou humano, após ser fagocitada por macrófagos/monócitos.

Os sinais clínicos da doença são inespecíficos. A principal característica nos felinos são as lesões cutâneas ulceradas e os nódulos em face, orelha, focinho e membros. Enquanto nos cães, é muito comum onicogrifose, alopecia periocular e dermatite descamativa. Entretanto, muitos animais podem se apresentar assintomático, assim como os humanos.

O diagnóstico é complexo devido à sintomatologia inespecífica. Portanto, é importante realizar exames laboratoriais. Outro método de diagnóstico é a punção de linfonodos, medula óssea, baço e biópsias hepáticas e de pele, com o intuito de observar as formas amastigotas no microscópio (como visto na imagem), mas se o animal possuir quantidade reduzida de protozoário poderá gerar falso-positivo. Atualmente, está sendo empregado a imunocromatografia como teste de triagem e ELISA como confirmatório.

Antigamente, o controle da Leishmaniose era a eutanásia dos animais positivos para doença. Embora, hoje ainda existam tutores que optam pela eutanásia, visto o quadro avançado da doença e o custo do tratamento; veterinários indicam o uso da coleira repelente tanto para a prevenção, quanto para os animais já diagnosticados e em tratamento. Outra medida de prevenção é a vacinação, mas lembre-se do reforço anual!